18 novembro 2006

NEWSLETTER 11.2006 - ODM 4

Angola é o País Africano de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) com a taxa de mortalidade infantil [1] mais elevada, atingindo o valor de 133 (ou seja, 13,3%), revela o relatório anual do Fundo da ONU para a População (UNFPA) divulgado em Setembro.

O relatório "A situação da população mundial 2006 - Passagem para a Esperança: Mulheres e migrações internacionais" refere ainda que a taxa de mortalidade em crianças até aos cinco anos é neste PALOP de 245 (24,5%) relativamente ao sexo masculino e de 215 (21,5%) para o sexo feminino, atestando anda que apenas 47% dos partos são assistidos por técnicos de saúde.

Lembremos que em 2004, o governo angolano comprometeu-se a reduzir em 50% a taxa de mortalidade infantil no país até 2008. Nessa data, os números disponíveis dos
Relatórios de Desenvolvimento Humano (da responsabilidade do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas - UNDP), eram relativos a 2002 e diziam que 15,4% das crianças angolanas morriam antes de completar o primeiro ano de vida e 26% antes de atingir os cinco anos de idade. O Relatório de Desenvolvimento Humano de 2006 (com dados relativos a 2004) será tornado público no dia 9 de Novembro na Cidade do Cabo (África do Sul), data a partir da qual estará também disponível on-line.

Fontes:
http://noticias.rtp.pt/index.php?article=254112&visual=16
http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por011044&dte=17/06/2004
http://hdr.undp.org/reports/global/2004/?CFID=2976618&CFTOKEN=65125774

[1] A taxa de mortalidade infantil é o coeficiente que indica a relação entre o número de óbitos de crianças menores de um ano e mil nados vivos.