01 março 2007

Brasil reduz mortalidade infantil

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em cinco anos, a mortalidade infantil no Brasil caiu 14,3 por cento, ao passar de 30,1 por cento, em 2000, para 25,8 por cento, em 2005.

Na avaliação do Instituto, esta redução pode ser devida a algumas acções, tanto de órgãos governamentais como não-governamentais, sobretudo, no campo da saúde. Ainda assim, os contrastes regionais e sociais continuam a marcar grandes diferenças.

Em 2005, o Estado com taxa de mortalidade infantil mais baixa foi o de Rio Grande do Sul, com 14,3 por cento, seguido de São Paulo, com 16,5 por cento. Já em Alagoas e no Maranhão, em cada mil crianças nascidas vivas em 2005, respectivamente, 53,7 por cento e 42,1 por cento faleceram antes de completar o primeiro ano de vida. Esses Estados apresentaram as taxas de mortalidade infantil mais elevadas, em 2005.

O aumento da população idosa no país também é apontado como um outro factor positivo pelo estudo, uma vez que a população com 65 anos ou mais cresceu 45 por cento entre 1991 e 2000.

De acordo com o IBGE, os factores que mais contribuíram para a redução da mortalidade infantil e o aumento da população idosa foram: a melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, o crescimento do número de mulheres atendidas na fase pré-natal, o incentivo ao aleitamento materno, o aumento do nível de escolaridade e as campanhas nacionais de vacinação.

O IBGE destaca que o Brasil tem umas das maiores coberturas em campanhas de vacinação, com índices de 95 por cento na imunização de crianças e 83 por cento no caso dos idosos. Além deste facto, o Brasil tem 56,5 milhões de alunos matriculados no ensino básico, 49 milhões deles na rede pública. Números considerados bastante positivos.

Fonte: Ronny Marinoto –
www.alem-mar.org